DICAS,  NOTÍCIAS

PT: Por que cada vez mais carros dão PERDA TOTAL quando batem!

Se você já viu um acidente de carro sabe que, hoje em dia, até mesmo as colisões mais simples podem acabar causando grandes problemas financeiros para os proprietários dos veículos. Aí é que entra o termo PT, ou “perda total”, que é praticamente autoexplicativo. Pois significa que não é mais viável ou possível consertar aquele veículo.

veiculo-com-perda-total-quanto-bate PT: Por que cada vez mais carros dão PERDA TOTAL quando batem!

O que muitas pessoas não sabem é que não se considera apenas como PT quando o carro não tem conserto, mas também se levam em consideração outros fatores, como, por exemplo:

  • Os custos das peças em relação ao valor do carro;
  • A disponibilidade das peças de reposição; e
  • A possibilidade de reparo para restaurar a segurança original do veículo.

Então, se partes estruturais essenciais como longarinas, assoalho ou colunas forem afetadas durante o acidente, os avaliadores de seguro ou inspeções cautelares podem considerar o carro como irreparável, conhecido como PT.

E isso, infelizmente, deixa uma marca permanente no histórico do chassi e, consequentemente, afeta o valor de revenda do automóvel. Daí a importância de verificar esses detalhes sempre que estiver pensando em adquirir um novo carro.

Mas afinal, quando é considerado PT? 

Mesmo quando a estrutura principal do veículo não sofre danos, como longarinas e outros componentes vitais da estrutura, as seguradoras frequentemente acabam decidindo pela perda total.

No entanto, essa decisão é baseada em cálculos objetivos. Empresas como Suhai e Creditas, por exemplo, consideram um carro como perda total quando o custo do reparo atinge ou excede 75% do valor segurado.

Em um acidente entre carros antigos e carros modernos, qual sofre mais danos? 

Recentemente, um acidente viralizou nas redes sociais envolveu uma colisão entre dois carros da Chevrolet. Nesse caso, uma Spin colidiu com a traseira de um Opala. E o resultado desse acidente só ilustra como as décadas influenciaram o design dos carros, mesmo quando os dois são do mesmo fabricante.

A Spin sofreu danos bem significativos, como se tivesse sido feita de papel, e o Opala sofreu apenas a quebra de sua lanterna traseira. Embora o vídeo não tenha confirmado a declaração de perda total para a Spin, as imagens sugerem que, se não houve um dano estrutural grave, ela escapou por muito pouco!

Há pouco tempo também, o YouTuber Felipe, do canal “Opinião Sincera,” compartilhou a experiência de quando sua esposa colidiu seu Renegade com um Nissan Versa.

Mais uma batida em baixa velocidade, mas que os avaliadores consideraram perda total do Versa. No entanto, o concessionário para o qual levaram o Jeep informou que muito provavelmente poderão reparar o veículo.

Os carros de antigamente eram mais seguros por darem menos PT? 

Tendo em vista o exemplo do Opala, podemos afirmar que os carros antigos eram mais resistentes e confiáveis? A resposta é: sim, davam menos PT, mas não significa que fossem mais seguros.

Isso porque os carros modernos são projetados com o que chamamos de “célula de sobrevivência”. Pois as fabricantes constroem as estruturas ao redor da cabine usando aços mais resistentes, e projetam a parte frontal e traseira para absorver impactos.

Já na época do Opala, a tecnologia era bem diferente, e os carros eram como compartimentos rígidos de segurança. Porém, a desvantagem era que cada batida jogava os ocupantes contra o para-brisa, aumentando o risco de ferimentos graves, mesmo em colisões menores.

A relação entre a deformação do carro em um acidente e a segurança dos passageiros é complexa. Se o veículo deforma demais, os ocupantes ficam mais expostos a lesões. Por outro lado, se o carro não se deforma o suficiente, a estrutura não absorve a energia do impacto, o que coloca os passageiros em perigo.

Então, na verdade, podemos olhar isso de outro ângulo: os carros podem ser mais “frágeis”, mas são mais seguros para os passageiros. Melhor a perda material, que a perda da vida, certo?

Os carros de hoje são mais frágeis?

porque-veiculo-tem-perda-total-quanto-bate PT: Por que cada vez mais carros dão PERDA TOTAL quando batem!

Hoje em dia, as fabricantes constroem os carros usando vários tipos de materiais para atender aos requisitos mínimos de segurança. Então, elas usam aços mais maleáveis nos locais que precisam absorver mais impactos e usam aços mais resistentes nas áreas que protegerão os passageiros em caso de colisão.

E sim, isso pode comprometer várias partes estruturais do carro, aumentando o risco de perda total em caso de acidente grave. Mas quem estiver no veículo na hora do acidente, correrá menos risco de vida.

Mas ainda assim, para garantir a segurança dos veículos, as fabricantes estão seguindo regras de segurança mais rigorosas e estão sendo avaliadas por institutos de testes de impacto, como o NCAP. Além disso, no Brasil, leis exigem itens como:

  • Cintos de segurança de três pontos em todos os assentos;
  • Freios ABS; e
  • Airbags.

Portanto, muitos carros já vêm com airbags laterais e de cortina como opcionais, aprimorando ainda mais a segurança dos ocupantes.

Editora do portal Carros Top

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *